Apesar do calor – e sem ar-condicionado em seu camarim – a banda pop Big Time Rush invadiu a Verizon Wireless Amphitheater em Irvine, Califórnia na quinta à noite com toneladas de energia – e muito confeti pra jogar.
Debaixo de temperaturas extremas, a boy band composta por Kendall Schmidt, Logan Henderson, Carlos Pena Jr. e James Maslow, brincou sobre arrancar as roupas para o público feminino. E como esperado, a platéia respondeu quase que na mesma moeda – com gritos ensurdecedores.
Muitos na platéia (com Megan Fox e Brian Austin Green incluídos) estavam vestidos com camisetas personalizadas em neon e carregavam cartazes com “Aposto em James”, “Case-se comigo, Logan” e a quase obrigatória “É meu aniversário!”. Mas os fãs, chamados Rushers, surpreendentemente não eram todos adolescentes.
“Se você olhar pra platéia, vai perceber que temos dois tipos de público.” disse James ao Hollywood Reporter antes do show. “Nós temos os mais jovens que adoram assistir nosso programa e por causa disso elas nos veem como personagens , mas também adoram as músicas. Mas temos muito mais agora – crescendo mais e mais – o público pop, com 18 anos ou mais.”
Big Time Rush foi formanda em 2009 como uma extensão do programa de TV da Nickelodeon que leva o mesmo nome. Agora na terceira temporada, o programa vai ao ar todas as segundas-ferias às 8 da noite.
“As pessoas não nos veem – nem todas elas – nos veem como pessoas reais. Nós somos aqueles personagens que estão todas as noite às 8 horas na sala de TV deles”, explica Logan. “Então eles nos veem na vida real e agem como ‘espere um minuto’. Nós temos peças de nossos personagens, mas também somos pessoas reais que tem sua própria personalidade e gostam de fazer outras coisas, e eles começam a entender isso.”
Rachel Crow (do The X Factor) e outra boy band chamada New Hollow foram os responsáveis pela abertura da noite, recebendo uma respeitável reação do público, mas nada comparável aos gritos que vieram depois.
Depois de New Hollow ter deixado o palco, um enorme relógio apareceu no telão fazendo a contagem regressiva até fotos da banda aparecerem. Em ambos os lados do palco, tweets e fotos foram postadas por parte dos fãs.
Quando a banda finalmente apareceu (cantando a faixa-título do seu segundo álbum, “Elevate”) a platéia teve sua primeira impressão sobre o palco. Composto por postes, onde a banda poderia descer deslizando, rampas, plataformas (uma delas realmente ‘elevava’ a banda) e uma cama elástica no centro de tudo, o palco parecia mais um ginásio de esportes radicais do que um palco. BTR usou cada pedaço desse cenário enquanto performava e ainda se arriscaram indo até a platéia para a performance de Halfway There.
Mais gritos irromperam quando os garotos trouxeram quatro garotas para o palco para a performance de Worldwide. Eles puxaram alguns “hearstrings” quando Carlos chamou a atenção para uma fã incondicional que já tinha ido a centenas de shows – demais para contar, ela confessou – ela tinha mandado um tweet pedindo para que eles a chamassem ao palco. A banda, que diz ler cada tweet que é dirigido a eles (um deles até inspirou a canção “Invisible”), mostrou porque eles tem um público tão fiel.
Apesar de várias músicas lentas (Worldwide, Cover Girl) a banda manteu sua energia durante o decorrer do show , que durou pouco mais de uma hora. Perto do fim, BTR também performou covers das famosas músicas dos Beatles ‘Help’ e ‘I Wanna Hold Your Hand’, com direito a imagens do filme Big Time Movie. O destaque da noite, no entanto, foi a música “Windows Down”. O público – se for possível – gritou ainda mais alto no refrão da música.
A banda pulou do palco – literalmente – antes de retornar com sua quarta mudança de figurino. Mantendo o pique, os meninos cantaram a música tema do programa “Big Time Rush” deixando admiração pelo show pirotécnico e confetes.
Créditos ao BTRBrasil.com
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